Saque do Recife

Saque do Recife
Guerra Anglo-Espanhola

Vista do porto do Recife a partir de Olinda no início do século XVII, por Gillis Peeters
Data 30 de março - abril de 1595
Local Recife, Capitania de Pernambuco (Brasil Colonial)
Desfecho Vitória inglesa[1][2]
Beligerantes
Espanha Reino da Inglaterra
Comandantes
Jorge de Albuquerque Coelho James Lancaster
Forças
350 soldados
Número de indígenas desconhecido
35 navios (entre navios próprios, aliados e capturados)
400 soldados e marinheiros
Baixas
30 navios capturados
No Recife: 120 mortos, feridos ou capturados
8 navios capturados
Todos os edifícios que armazenavam mercadorias, entre casas e lojas, saqueados
60 mortos (a maioria por doenças)
1 navio afundado

O Saque do Recife, episódio também conhecido como Expedição de James Lancaster em 1595 e Expedição Pernambucana de Lancaster, refere-se a uma expedição militar inglesa ocorrida em abril de 1595, durante a Guerra Anglo-Espanhola, cujo objetivo foi o saque do porto do Recife, nas adjacências de Olinda, em Pernambuco, Brasil Colônia, que à época fazia parte da União Ibérica. Liderada pelo almirante inglês James Lancaster, foi a única expedição de corso da Inglaterra que teve como objetivo principal o Brasil, e representou o mais rico butim da história da navegação de corso do período elisabetano.[2][3]

A expedição navegou através do Atlântico capturando numerosos navios antes de chegar ao seu destino, Pernambuco, a mais rica capitania do Brasil Colônia. Lancaster tomou o porto do Recife e nele permaneceu por quase um mês, derrotando uma série de contra-ataques portugueses antes de sair. O montante de açúcar, pau-brasil, algodão e mercadorias de alto preço saqueado foi robusto, obrigando-o a fretar navios holandeses e franceses que lá estavam para levar as mercadorias para a Inglaterra, tornando a expedição um absoluto sucesso militar e financeiro.[4]

  1. Bicheno pg 308-09
  2. a b Ebert p.146
  3. Jean Marcel Carvalho França, Sheila Hue. «Piratas no Brasil: As incríveis histórias dos ladrões dos mares que pilharam nosso litoral». Google Livros. p. 92. Consultado em 1 de julho de 2016 
  4. Foster pg 35-54

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